Após dois vereadores de Várzea Grande serem alvos da operação Escambo Eleitoral deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira(11.03), o presidente da Câmara Municipal, Wanderley Cerqueira (MDB) assegurou que a ação não deixará saldo negativo à Casa de Leis. Ele argumenta que a investigação de possível prática do crime de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) foi um ‘fato isolado’.
À imprensa, Wanderley ainda fez questão de frisar que a Câmara de Vereadores não foi citada, que confia na Polícia Federal, ao evitar estender debate sobre o tema e pontuar que a investigação corre em segredo de Justiça.
“A Câmara em si não tem nada a ver, é um fato isolado. São fatos referentes ao período eleitoral e eu desconheço o inquérito porque a investigação corre em segredo de Justiça. Acredito que a Polícia Federal é a polícia mais respeitada desse país”, disse Wanderley.
A operação Escambo Eleitoral teve início em 6 de outubro, dia do pleito eleitoral, quando dois indivíduos foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio.
No inquérito da PF, consta que Feitosa (PSB) e Adilsinho (Republicanos) foram eleitos beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.As medidas cautelares da operação de hoje, nos gabinetes dos respectivos vereadores, objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso.
Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.
Cerca de 16 policiais participaram da operação que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
As medidas cautelares da operação de hoje objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso. Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.
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